Já dizia a Ana Carolina: “Quando fico triste, toco o violão, mas não é por causa dele que eu to triste não...”.
Hoje eu fiquei triste. Triste não, só aconteceu de novo. Minha sensibilidade me traindo, apunhalando pelas costas, pra variar. Vem de repente, assim, como o leite que se derrama, saindo de uma vez da leiteira. É, o “leite derramado” traduz bem. Fica tudo lá, pelo chão, sujando a casa. Minha casa ficou suja.
Depois eu não entendo porque eu fico tão mal assim. É que acumula, sabe? Fico guardando aquilo, dia após dia, uma hora escapa. Sai. Vaza. Derrama. Mas é melhor que se derrame mesmo, melhor do que guardar. E, também, não reclamo com ninguém, não adiantaria. Eu passo horas pensando, refletindo, conversando comigo mesma. Falo tudo que eu tenho pra falar e as paredes, o caderno, o livro e o word escutam. Aí eu não preciso mais dizer. Fica melhor assim, a pessoa nem sabe que me causou mal, acho melhor. Estou protegendo os outros, me esquecendo de mim. Talvez até esteja protegendo a mim mesma, porque, de repente, se eu não tivesse essas longas conversas comigo, acabaria dizendo coisas das quais me arrependeria depois. No final, eu sempre vejo que não valem a pena a confusão, os gritos e depois as lágrimas, os abraços, os pedidos de desculpas e a volta à confidência de antes.
Mas eu comecei a escrever este texto quando coloquei o violão na cadeira aqui do lado. Eu queria falar dele. Meu melhor amigo. É, é idiota, parece besteira, mas meu violão me faz TÃO bem. Ele não fala besteiras, só diz o que eu peço pra dizer... Dele é que saem os acordes que me acalmam, mas também há aqueles que gritam por mim quando eu não posso gritar. Hoje aconteceram coisas com duas pessoas a quem eu devo respeito. E eu tenho que ficar quieta, é melhor. Claro que seu pudesse, pegaria minhas malas agora, embarcaria num ônibus pra qualquer lugar do planeta e iria, aliviada, riacho afora, sozinha. Só minha mala, meu mp4 e meu violão. Mas também é claro que eu não posso fazer isso.
Ao invés disso, ligo meu laptop, entro no site de cifras, pego meu violão e passo horas aqui na frente, sozinha. Fico tranqüila, feliz. Meu violão me consola, me tira esse peso, esse nó que teima em ficar na minha garganta. Ele nunca me deixou na mão.
Eu posso ter milhares de lembranças boas e ruins, apenas ao olhar para ele. Mas isso não importa, porque quando meus dedos formam um acorde qualquer, e o som escapa dessa caixa morta de madeira e toma conta do quarto, ela deixa de ser morta e passa a ser a coisa mais viva do lugar, passa a ser a única verdade dentro de mim.
Eu agradeço aos meus amigos, todos, os que hoje me ouviram, me deram conselhos, enxergaram os fatos melhor que eu, e também àqueles com quem eu nem falei a respeito, mas me fizeram sorrir. Claro, ter amigos é muito importante, mas nada melhor que o silêncio para fazer escapar todo o sentimento ruim. O meu silêncio e o som dele. Isso basta.
Hoje eu fiquei triste. Triste não, só aconteceu de novo. Minha sensibilidade me traindo, apunhalando pelas costas, pra variar. Vem de repente, assim, como o leite que se derrama, saindo de uma vez da leiteira. É, o “leite derramado” traduz bem. Fica tudo lá, pelo chão, sujando a casa. Minha casa ficou suja.
Depois eu não entendo porque eu fico tão mal assim. É que acumula, sabe? Fico guardando aquilo, dia após dia, uma hora escapa. Sai. Vaza. Derrama. Mas é melhor que se derrame mesmo, melhor do que guardar. E, também, não reclamo com ninguém, não adiantaria. Eu passo horas pensando, refletindo, conversando comigo mesma. Falo tudo que eu tenho pra falar e as paredes, o caderno, o livro e o word escutam. Aí eu não preciso mais dizer. Fica melhor assim, a pessoa nem sabe que me causou mal, acho melhor. Estou protegendo os outros, me esquecendo de mim. Talvez até esteja protegendo a mim mesma, porque, de repente, se eu não tivesse essas longas conversas comigo, acabaria dizendo coisas das quais me arrependeria depois. No final, eu sempre vejo que não valem a pena a confusão, os gritos e depois as lágrimas, os abraços, os pedidos de desculpas e a volta à confidência de antes.
Mas eu comecei a escrever este texto quando coloquei o violão na cadeira aqui do lado. Eu queria falar dele. Meu melhor amigo. É, é idiota, parece besteira, mas meu violão me faz TÃO bem. Ele não fala besteiras, só diz o que eu peço pra dizer... Dele é que saem os acordes que me acalmam, mas também há aqueles que gritam por mim quando eu não posso gritar. Hoje aconteceram coisas com duas pessoas a quem eu devo respeito. E eu tenho que ficar quieta, é melhor. Claro que seu pudesse, pegaria minhas malas agora, embarcaria num ônibus pra qualquer lugar do planeta e iria, aliviada, riacho afora, sozinha. Só minha mala, meu mp4 e meu violão. Mas também é claro que eu não posso fazer isso.
Ao invés disso, ligo meu laptop, entro no site de cifras, pego meu violão e passo horas aqui na frente, sozinha. Fico tranqüila, feliz. Meu violão me consola, me tira esse peso, esse nó que teima em ficar na minha garganta. Ele nunca me deixou na mão.
Eu posso ter milhares de lembranças boas e ruins, apenas ao olhar para ele. Mas isso não importa, porque quando meus dedos formam um acorde qualquer, e o som escapa dessa caixa morta de madeira e toma conta do quarto, ela deixa de ser morta e passa a ser a coisa mais viva do lugar, passa a ser a única verdade dentro de mim.
Eu agradeço aos meus amigos, todos, os que hoje me ouviram, me deram conselhos, enxergaram os fatos melhor que eu, e também àqueles com quem eu nem falei a respeito, mas me fizeram sorrir. Claro, ter amigos é muito importante, mas nada melhor que o silêncio para fazer escapar todo o sentimento ruim. O meu silêncio e o som dele. Isso basta.
e seu violão já tem nome?
ResponderExcluirCarolzinhaa... entendo perfeitamente... acho que qualquer um que toca essse instrumento maravilhoso entende... É simplesmente mágico ... eu sempre corro para ele também... E especialmente quando estou muito feliz e muito triste, ele se torna indispensavel !!!
ResponderExcluirHj nao pude conversar o quanto queria com vc pois o tempo e a rotina me atrapalharam.. Mass andei pensando muito, na verdade, vc me fez pensar muito em mim, mesmo que indiretamente...
Enfim, acho que vou mudar em algumas coisinhas que parei para pensar....Espero que isso seja bom ... kkkk ;)
Beijaoo
Carolzinha adorei esse post seu ...
ResponderExcluirEu não tenho meu violãoo AINDA , mas logo logo vou ter esse amigo comigo tb =)
Sempre sonhei em tocar, amoooo ...
E acredito msm que ele seja indispensável tanto nas horas felizes como nas horas tristes !!!
Enfim ... Esperoo que vc esteja melhor ;)
Quero te ver feliz hein !!!
Bjossss carai ! rsrs