segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Desfazendo o nó...

Ouvi o barulho da porta, despertei assustada, percebi o trinco girando, abri bem os olhos, vi os olhos dela entrando...
Era madrugada, estava frio, mas a sua presença deixava o ambiente quente. Acendi o abajur, queria a luz média, nada que nos revelasse demais. Ela havia perdido o sono, pediu desculpas por me acordar, mas ela precisava da minha companhia... Eu disse que tudo bem com um abraço, e nos sentamos na cama para conversar.
Durante alguns instantes só se via a lua no olhar dela, as palavras que ela dizia pareciam sumir no ar, no espaço-tempo entre nós duas. Eu me senti longe, e ao mesmo tempo tão perto, sua respiração se misturava à minha, sua mão estava na minha perna. Ela foi chegando mais perto, eu sentia seu rosto me tocando de leve. Passei minha mão em seu rosto e nossos lábios se aproximaram...
Meu coração, acelerado, não sabia o que pensar. Decidi então que não pensaria em nada, aquilo era tão bom que não precisava de explicação nenhuma, e eu nem queria... Só queria que nossos hálitos se juntassem num momento eterno só nosso. Eu sorvia sua essência e nem me dava conta de que meus sentidos já não me obedeciam. Meu corpo estremecia e ela começava a desfazer o nó que prendia o robe de seda. Senti, então, que o luar seria suficiente para nos iluminar, apaguei a luz, não queria testemunhas.
Foi uma confusão de pernas e beijos, uma loucura intermitente da qual eu sequer me dava conta. Eu não tinha mais controle sobre meus movimentos, o controle era todo dela. Ela fazia o que bem queria de mim, e eu gostava. Era estranho, mas eu gostava!
Sua língua percorreu todo meu corpo arrepiado, suado, cheio de desejo. Seus pêlos e cabelos acabavam se confundindo com os meus, eu não sabia mais quem era quem, nós éramos uma só. Eu nunca havia sentido aquilo, mas ela vinha me invadindo, seu exército não pedia permissão, e eu simplesmente abria todas as fronteiras... O tempo parou, e eu não sei dizer se foram minutos ou horas de êxtase, mas quando nossos corpos e almas se desvencilharam um do outro e ela deitou-se ao meu lado, ofegante, ainda assim eu me sentia unida a ela, de alguma forma. Algo nunca experimentado antes.
Não precisamos dizer nada, nos olhamos profundamente e ela deitou-se no meu colo. Afaguei seus cabelos até que ela dormisse e, no final, era eu quem havia perdido o sono.



PS. Gostaria de salientar que minhas convicções heterossexuais permanecem inalteradas e que esse texto é mero fruto da minha imaginação.
AHAHAHAHHAHAHA

5 comentários:

  1. Carolzinhaa , bolei com esse texto hein rs...
    Nossa mtoo bem escrito , vc tem que escrever um livroo meninaa hahaha ...
    Seriu carai vc é escreve maravilhosamente bem,fui lendo e criei uma cena na minha cabeça , gosto muito de ler textos assim , que mechem com minha imaginação e me faz viajar !!!
    Sem contar que está lindoooo hein , bem romântico e apimentado rs...

    Mas aqui vc estava pensando em quem quando escreveu issu hein ???? kkkkkk...

    Bjosss mafiosaa preferida ;)

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  2. Xuxu, ainda compartilho do mesmo pensamento de antes. No msn eu te explico melhor o pq.

    Tô dizendo q essa historia de convicções heterossexuais não cola menins! ^^
    qqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqq
    tô zuando.

    Beijossssssssssssssssssss

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  3. HAuHAuHAuahauHAUHAAU O MELHOR é seu aviso no final !!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk

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  4. Viajei no seu texto, Carolzinha.
    ahusuasuhaushu
    Esse aviso aí ficou engraçado!

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