domingo, 17 de maio de 2009

os pingos nos is

As coisas deveriam ser mais fáceis.

Pq será que eu sinto tudo tão intensamente?
Um pingo vira um I inteiro.

Eu não gosto de escrever demais, me expor demais, e também, pq ninguém entenderia nada.
Mas a questão é que eu preciso.

Eu não queria ser o espinho da rosa pra tanta gente. Não queria não fazer bem, não queria só conseguir ficar muda, ao invés de falar, falar até acabar as palavras.
Eu queria ir viajar, sumir do mapa. Ir pra África e usar todos aqueles colares. Eu queria ser independente de tudo aquilo em que sou viciada. Queria só guardar o que me faz bem. Queria esquecer tudo de errado que eu fiz e que me fizeram. Queria ser sincera, não só com os outros, mas comigo. Queria ter coragem de fazer o que eu quero e não pensar no amanhã, Mas será que se eu fizesse eu me arrependeria? Mas será que eu tenho certeza?


E se às vezes eu abro a janela nesse frio e fico debruçada, procurando onde está a lua, se eu lembro da música do Charlie Brown (Mas ela vai voltar) e daquele dia que a gente foi fazer o trabalho do Crime do Padre Amaro, e se eu deixei tanta coisa pra trás, inclusive sonhos irreais, pra sempre irreais; se deixei passar oportunidades; se perdi possibilidades.. será que me perdi também?

E por quê não dá pra formatar a memória???


E sempre que eu passar por aquela árvore.... ela ainda estará lá. E todas aquelas ruas. E todas aquelas tardes.
Já gostei de tanta gente, já tive tantos "amigos" errados. Mas sempre parece a primeira vez. E por quê eu ainda tô pagando por tudo isso?
Queria embrulhar tudo e mandar pra longe. Guardar pra viagem. Deixar na dispensa. Em modo de espera. Em descanso de tela.

E agora que inventaram aquela máquina que o coração bate fora do corpo?? Vou mandar tirar o meu. E precisa também de uma máquina pro cérebro. Ai arrancava esse também.

Mas me enxer de falsas esperanças eu não vou mais.
Não vou mais acreditar, por mais que me doa.
Vai doer mais se eu acreditar.



E como diz aquela música
Mas eh melhor ficar sozinha, q eh pra não ficar pior.

Um comentário:

  1. esquecer os erros feitos e sofridos, pra q? faríamos todos de novo, sem uma medida ou comparação..

    aquela música do Charlie Brow, o trabalho do Crime do Padre amaro.. talvez eu não lembre, ou nem saiba, o q isso tudo significa, mas eu lembro desses elementos.

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