sexta-feira, 26 de junho de 2009

De quantos barrancos despenquei?

Essa chuva fina que insiste em cair desde ontem, deixa o ambiente frio e úmido. Úmido está meu rosto, frio está meu peito. Bem propícios ao clima.



Na minha vida, tá tudo ao contrário. Conversei muito com a Alini hoje no intervalo, disse pra ela algumas coisas que estavam sufocadas.
Mãe, vc não tem que obedecer o q o meu pai diz!
Pai, vc tem que entender q eu tô crescendo.
Vocês dois! Não reclamem se eu fujo, se eu me transporto pra outro mundo, se eu ouço a música alto que é pra não ouvir os gritos de vcs, gritos esses sem fundamento algum, sem função alguma, que só servem pra dizer coisas que não merecem sequer ser ouvidas.

Eu disse à Alini (20 anos, casada) que morar na minha casa era um inferno. Ela disse que sentia falta de morar com os pais. Eu, se pudesse, me mudaria pra outro planeta.


Junta isso com o meu namoro em crise permanente, e no que dá?!
A Ana Carolina de Araujo, confusa, sem saber.
Aí alguém disse, de novo, o que muitos outros amigos já me disseram, o que eu mesma já me disse, tentei fazer e não consegui. Disseram pra eu sair dessa.

E é certo que tá tudo sem graça demais. Eu fico feliz? Sim, por algumas horas, apenas.
Antes, ver o sol nascer e respirar o ar doce da manhã eram o que me motivava a seguir meu dia. Hoje eu acordo com vontade de dormir de novo, só pra ficar trancada no meu quarto sem ninguém, sem nada.
E se eu dou tantas risadas, se eu pareço tão feliz, se eu pareço cercada de ótimos amigos, se eu pareço saber tudo... eu não sei nada, não tenho nada, não sou ninguém.


Tá na hora de mostrar o coração de vidro estilhaçado.
Tá em tempo de mudar a vida. É hora da virada? Não haveria hora mais certa.



Veremos o post de sábado de madrugada, que é nele que eu vou postar a consequência.



Ah, obrigada por tudo. :)

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